terça-feira, 27 de setembro de 2011

Baterista da banda Metálica chora ao assistir o filme de Ayrton Senna

Lars Ulrich, baterista da banda americana Metallica, (que foi uma das maiores atrações da terceira noite de shows do Rock in Rio IV) declarou ao site de VEJA antes de subir ao Palco Mundo, que é um desafio atender à expectativa do público brasileiro. “Parece clichê dizer isto, mas é impressionante a paixão dos fãs brasileiros. Há uma conexão muito forte entre nós e espero fazer um show à altura”, disse.

Aos 47 anos, o baterista, que iniciou a carreira em 1979, se consagrou como expoente do thrash metal, gênero do qual sua banda é de longe o nome mais representativo. Ulrich, que esteve no Brasil nas quatro vezes em que a banda realizou shows no país, recordou a primeira delas, em 1989. “Fizemos shows marcantes. E era uma época muito louca. Como bebíamos!”, divertiu-se, lembrando-se dos excessos que marcaram a história do Metallica, a maioria deles ligados a drogas e álcool.

No decorrer da entrevista, Ulrich revela ter se emocionado quando assistiu ao documentário sobre a trajetória do piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna (Senna). “Assisti ao filme em julho, na Inglaterra e, nossa, como aquilo me emocionou. Me peguei chorando. É uma história muito bonita, com um aspecto até espiritual, sobre um sujeito muito íntegro”, revelou. "Para mim, a morte dele teve um aspecto semelhante à de Kurt Cobain (ex-cantor da banda Nirvana): pessoas que eu admirava e só soube da notícia trágica bem depois. Nas duas ocasiões eu estava em férias, desligado do mundo, sem ver TV ou ler jornais. Foi muito impactante", disse ele.
Sobre os shows do Rock in Rio, Ulrich disse ter gostado da apresentação do Red Hot Chili Peppers. “Tenho ouvido muito o novo disco e foi bom ver as pessoas aplaudindo ontem à noite. Eles são demais”.

Comentrário: Depois que li essa entrevista tive a certeza que qualquer pessoa tem seus direitos, ou seja, todas podem chorar, rir, sorrir, se alegrar e curtir seus momentos. Percebo que algumas pessoas ficam pensando que chorar é para os fracos, mas na minha opinião, chorar não tem nada a ver com fraqueza e sim com compaixão. Uma grande prova disso foi essa entrevista com Lars Ulrich, um dos maiores bateristas do mundo tendo a coragem de dizer que chorou ao assistir um filme sobre alguém em que ele se admirava.
Por: Tainá Nolêto

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